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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Nó nos miolos !!!

Pedido de dispensa militar Um jovem escreveu a seguinte carta para o oficial responsável pela dispensa do Serviço Militar:


'Prezado Oficial Militar: Venho por intermédio desta, pedir a minha dispensa do serviço militar.


A razão para isso é bastante complexa e tentarei explicar em detalhes.


Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão.


Meu pai é viúvo e eu solteiro.


No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão.


O rádio e a televisão fez com que nossas famílias ficassem mais próximas.


Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela. Meu pai se apaixonou pela filha e também se casou com esta.


Neste momento, começou a confusão.


A filha da minha esposa, a qual casou como meu pai, é agora a minha madrasta.


Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha filha (enteada).


Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez é sua sogra.


A minha esposa ganhou recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta.


Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão.


A jovem esposa do meu pai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou sendo o meu irmão.


Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de minha filha (enteada).


Eu sou, como marido de sua avó, seu avô.


Portanto, sou o avô de meu irmão. Mas como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o avô de mim mesmo!!!


Portanto, Senhor Oficial, eu peço dispensa do serviço militar baseado no fato de que a lei não permite que avô, pai e filho sirvam ao mesmo tempo.


Em caso de dúvida, releia o texto várias vezes, ou tente desenhar um gráfico, para constatar que o meu argumento realmente está inteiramente correto.


Assinado: Avô, pai e filho.'

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Virou moda morrer nas festas de fim de ano !

Final de ano né ?!
Hora de comemorar, deixar pra trás tudo de ruim que passou no ano inteiro na esperança de que
o ano que começa, seja bem melhor do que o anterior... pois é !
Festanças, comilanças, bebedeiras e muito sexo. Essa é a regra de toda curtição.


Mas e a responsabilidade, onde entra nessa jogada ?
É muito clichê este negócio de viajar para o litoral, pra casa de parentes e o "caralho à quatro" nas
festas de fim de ano !
E todo começo de ano tenho que ver as mesmas coisas na tv : Acidentes, mortes, imprudência e campanhas
de "se beber não dirija", só que por mais que este assunto seja rotulado e escrachado pela mídia na cara
do telespectador, o idiota sempre insiste em  fazer as mesmas merdas que está cansado de ouvir falar na televisão... isso me deixa puto !


2011 mal começa, e já tem o balanço dos acidentes registrados no Brasil, e em quem devemos botar a
culpa ? Nas estradas ?!
Todo ano que começa é sinônimo de recomeço, mas muita gente mal tem tempo de implantar esta filosofia
barata na cabeça, e já é vítima de acidente.
Onde que as pessoas estão com a cabeça ? No cú ?!
Poxa, não é possível um monte de vidas se perder por conta do mesmo erro de sempre... é inadmissível !
Você sabe que :
* Bebida + direção = MERDA
*Imprudência + direção + bebida =  MERDA DO COCÔ DO CAVALO
*Sexo sem camisinha + gente bonita + cachaça na "fonte" = AIDS, DST, e FILHO BASTARDO


Essas coisas estão mais "clichezadas" na sua cabeça do que saber que : 1+1=2


E mesmo assim, o idiota vai lá e ferra com tudo !!!


Agora eu pergunto :


Gente assim merece morrer ?
Porque isso não é fatalidade, é burrice !


Vamos aos fatos!


Dados de 2011 :


Estradas federais registram mais de 1.800 acidentes no Brasil


*Acidentes : 1844
*Feridos: 1.300
*Mortos: 106


A Polícia Rodoviária Federal registrou 1.844 acidentes nas estradas federais durante o período de réveillon, entre sexta-feira e domingo. Morreram 106 pessoas e quase 1,3 mil ficaram feridas. Assista a matéria do Jornal Nacional.


Veja a reportagem completa :


http://www.portaldotransito.com.br/noticias/estradas-federais-registram-mais-de-18-mil-acidentes-no-reveillon.html


Acho que sair com seu carro de casa pra fazer uma viagem simple de fim de ano ao litoral é a mesma
coisa que suicidar-se indiretamente !
Acidentes de trânsito estão matando mais que armas de fogo e guerras pelo mundo, e sempre por causa
dos mesmos fatores...


Bem, fica aqui meu protesto. Isso porque hoje ainda é dia 04/01/2011...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Fernando Collor de Melo: O melhor presidente que já tivemos



 Antes de mais nada, é importante ressaltar que esta não é uma postagem política, e sim de fatos.
Sempre que ouço falar no nome de Fernando Collor de Melo, me vem na cabeça (e acredito que na de muitos) a imagem de um dos piores políticos existentes no Brasil.
Pois esse estereótipo mudou ontem, mais exatamente 31/12/2010, por volta das 22:03hs na casa de um amigo meu...
Eu e meu truta Rafael estávamos na espera da ligação de um amigo nosso, o Michel Taipina pra decidirmos onde passaríamos o Reveillón de 2011;
Já estávamos meio tontos por conta da bebida, quando o Michel liga dizendo pra gente esperá-lo na estação
do Metrô Vila Madalena. Tudo corria conforme o esperado naquela noite: Falávamos de mulheres, mal dos outros, estilos alternativos e música no caminho até a casa do Taipina. Chegando lá, nos deparamos com a mãe dele alimentando os cães e a cumprimentamos como manda o "script" de cidadãos educados. Ao entrar percebo um senhor simpático em frente à um pc aparentemente trabalhando, o pai do Michel.
Fomos ao quarto do Michel pra beber mais um pouco, mexer na "net", e pra variar, falar abobrinhas também.
Em seguida, os pais dele nos chamam pra ceiar; chegando na mesa vimos a família toda dele reunida (pais e avó) o que nos deixou (eu e o Rafa) meio tímidos. rs
Aí aconteceu uma situação meio inusitada - que por sinal, anda acontecendo freqüentemente - que é a "estranhesa" das pessoas ao saberem da minha dieta vegetariana. Elas se sentem incomodadas pelo fato de eu não comer carne, porque a mesa estava repleta de "cadáveres" pra saborear, e não tinha muita variedade
pra mim: apenas arroz, alface, tomate e frutas... o fato de eu não me fartar de comer numa ceia, incomoda quem a faz, e com a mãe do Michel não foi diferente... eu não ligo ! rs
Mas isso é um assunto pra outro post...
Conhecendo o pai do Michel naquela noite, pude perceber um sujeito muito inteligente, culto, bem informado e bem vivido...uma pessoa super interessante !
Em meio à algumas piadas na mesa, ele me esclareceu diversas coisas que eu não compreendia;
No desenrolar de nossas conversas com os pais do Michel, falamos sobre muitas coisas interesantes:
Contrabando, saúde, economia e política, este último me surpreendeu de uma forma avassaladora em relação
à um assunto muito estereotipado aqui no Brasil: Fernado Collor de Melo.
E me surpreendeu com a seguinte frase do pai do Michel:
"- Fernando Collor foi o melhor presidente que já tivemos !"
Pedi pra que ele repetisse a frase, pra ver se eu entendia direito o que estava dizendo:
"- Pois bem, ele foi o melhor que já tivemos. Se hoje você tem seu computador, agradeça a ele !"
Fiz questão de que ele argumentasse pra tentar me convencer, pois não estava crendo no que estava ouvindo
partindo de uma pessoa "antenada" que nem ele !...
"Quando falam do Collor, as pessoas só lembram do único erro de estratégia fatal que ele teve: O bloqueio das contas bancárias que ultrapassavam os 50.000 cruzados novos (mais ou menos 200 mil reais),
que gerou a revolta de muita gente por uma série de motivos, principalmente o financeiro.
O plano dele era acabar com tudo na economia e recomeçar... fazer do jeito certo !
A visão moderna que teve para o país naquela época, está se refletindo hoje com as oportunidades criadas para os mais pobres, a alavanca econômica que o país sofreu desde seu impeachment em 92, e tudo de bom que o Brasil está se tornando. A diferença é que quando começou seu governo, as coisas não fluíram conforme o esperado, ele teve que enfrentar muitas guerras, a principal delas a inflação !
Antigamente você não via nas ruas as outras marcas de carro como: Citröen, Peugeot, Renault entre outros;
você só via Volkswagen, Chevrolet, Ford... e Fiat, apenas o 147. A Volkswagen comandava o país ! Lembro que andava nas ruas de São Paulo e só via aqueles carros velhos, mal-acabados, hoje em dia veja como tá, a maior parte dos carros que vemos são da década. Difícil você achar uma lata velha andando por aí... agradeça ao Collor !
O Collor abriu a economia do país, o fez crescer com sua estratégia de governo. As empresas de carro que citei antes, apenas importavam seus carros para o Brasil, mas a indústria automobilística já estava dominada pelos carros populares. Collor acabou com isso !
Aumentou a procura, oferta e demanda, que impulsionou o crescimento da economia, com a concorrência mais pessoas tiveram acesso ao tão sonhado primeiro automóvel.
No ministério ele queria acabar com a bagunça que estava, escolhendo apenas os melhores ministros em cada ministério, por exemplo: Pra ministro da fazenda, colocarei o melhor economista do país que na época era Marcílio Marques Moreira, pra ministro da saúde, o melhor cirurgião do país Adib Jatene, naquela de cada um no seu quadrado. rs

Em comparação com hoje, que tá a maior zona nos Ministérios onde cada "zé-ruela" vira ministro... Collor foi mestre. Sem comparação !
Se as coisas hoje estão dando certo, se deve ao esforço dele lá atrás. O Lula apenas pegou um país em crescimento e patenteou seu nome para usar como estratégia política. Não tinha como frear a economia, ela estava andando sozinha... ele apenas assumiu na hora certa e ficou com todos os créditos. O bloqueio das contas bancárias foi um atento para que uma tragédia econômica não ocorresse que nem aconteceu com a Argentina na mesma década, onde as cédulas monetárias não estavam circulando por conta das poupanças bancárias, resumindo, não tinha dinheiro pra circular o que geraria um caos. Este foi apenas um dos motivos para o bloqueio...
Vixe, tem muita coisa ! Este assunto é muito longo e pode levar horas. Fique sabendo que ele só foi execrado
pela imprensa, porque ele batia de frente com ela e com as grandes corporações, e pra variar, a população foi na dela !"

Quando ele me disse isso, fiquei a noite toda maquinando na cabeça e resolvi pesquisar...
E pra minha surpresa, é verdade !
Veja os fatos:

O GOVERNO FERNADO COLLOR DE MELO

Um dia depois de assumir a Presidência, Collor anunciou uma série de medidas que visavam reorganizar a economia nacional. Elaborado pela equipe da ministra Zélia Cardoso de Mello, o Plano Brasil Novo, mais conhecido como Plano Collor, determinou:
  • a extinção do cruzado novo e a volta do cruzeiro como moeda nacional;
  • o bloqueio, por dezoito meses, dos depósitos em contas correntes e cadernetas de poupança que ultrapassassem os 50 000 cruzados novos;
  • o congelamento de preços e salários;
  • o fim de subsídios e incentivos fiscais;
  • o lançamento do Programa Nacional de Desestatização;
  • a extinção de vários órgãos do governo, entre eles: Instituto do Açúcar e do Álcool, Instituto Brasileiro do Café, Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste, Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS).
  • Imóveis, veículos e aviões do governo foram colocados à venda.
Os objetivos do plano eram: enxugar a máquina administrativa do Estado, acabar com a inflação e modernizar a economia. Sem dúvida, as medidas causaram grande impacto e afetaram a vida da população em geral, dos trabalhadores aos empresários. Porém, os resultados não foram satisfatórios.
Menos de seis meses depois do lançamento do Plano Collor I, o aumento da inflação levou o governo a elaborar novo "pacote" ou "medida de impacto" econômico: o Plano Collor II. Desde o início, a medida enfrentou forte oposição popular e empresarial. E assim como o primeiro plano, este também fracassou.
O primeiro ano de mandato do novo presidente terminou em meio à recessão econômica e ao agravamento dos problemas sociais no país.
Os planos econômicos do governo Collor pecaram pelo autoritarismo e pelo intervencionismo exagerado que caracterizavam uma violência contra o sistema econômico brasileiro. Com eles, foi maciça a transferência de renda do setor privado para o setor público. As radicais mudanças econômicas impostas à nação - congelamentos, confiscos, bloqueios, interferência nos sistemas de contratos econômicos - não conseguiram eliminar a inflação nem dar estabilidade à economia. Somente o primeiro plano bloqueou o equivalente a 80 bilhões de dólares. Como reflexo do impacto causado à nação, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 6% nos três primeiros meses do governo.
Em maio de 1991, a ministra Zélia Cardoso de Mello demitiu-se. Marcílio Marques Moreira, embaixador brasileiro em Washigton, assumiu o Ministério da Economia. O novo ministro não adotou choques ou congelamentos, mas também não conseguiu acabar com a inflação.
Em termos econômicos, o projeto de governo de Fernando Collor não foi um insucesso total. A iniciativa de privatizar as empresas estatais, a modernização de indústrias, a abertura da economia para novos mercados externos e as soluções tomadas para resolver o problema da dívida externa modificaram a mentalidade de muitos empresário e arejaram os meios econômicos tradicionais do país.
Em julho de 1990, foram implementadas reduções nas tarifas alfandegárias, dando início à abertura internacional da economia brasileira. Em março de 1991, o Tratado de Assunção criou o Mercosul, acordo internacional que prevê tarifa 0 (zero) nas importações Brasil - Argentina em 1995 e, no ano seguinte, também com relação ao Paraguai e Uruguai. O tratado tem por objetivo integrar as relações econômicas no Cone Sul, idéia já enunciada por Juscelino Kubitschek em seu governo, quando foi criada a Aliança Latino-Americana de Livre Comércio (Alalc).
Durante o governo Collor, o pagamento da dívida externa do Brasil foi escalonado, depois de sucessivos acertos junto ao FMI, ao Clube de Paris e a outros credores do país. A dívida voltaria a ser paga a partir de 1992. As reservas cambiais às vésperas da queda de Collor atingiram o índice recorde de 20,5 bilhões de dólares.

BIOGRAFIA

Primeiro governo civil brasileiro, eleito por voto direto desde 1960. Foi também o primeiro escolhido dentro das regras da Constituição de 1988, com plena liberdade partidária e eleição em dois turnos. Collor, ex-governador de Alagoas, político jovem e com amplo apoio das forças conservadoras, derrotou no segundo turno da eleição, Luiz Inácio "Lula" da Silva, migrante nordestino, ex-metalúrgico e destacado líder da esquerda. Entre suas promessas da campanha estão a moralização da política e o fim da inflação. Para as elites, ofereceu a modernização econômica do país consoante a receita do neoliberalismo. Prometeu a redução do papel do Estado, a eliminação dos controles burocráticos da política econômica, a abertura da economia e o apoio às empresas brasileiras para se tornarem mais eficientes e competitivas perante a concorrência externa. Plano Collor - No dia seguinte ao da posse, ocorrida em 15 de março de 1990, o Presidente lançou seu programa de estabilização, o plano Collor, baseado em um gigantesco e inédito confisco monetário, congelamento temporário de preços e salários e reformulação dos índices de correção monetária. Em seguida, tomou medidas duras de enxugamento da máquina estatal, como a demissão em massa de funcionários públicos e a extinção de autarquias, fundações e empresas públicas. Ao mesmo tempo, anunciou providências para abrir a economia nacional à competição externa, facilitando a entrada de mercadorias e capitais estrangeiros no país.
Os planos de modernização econômica e de reforma adminsitrativa são bem recebidos, em geral. As elites políticas e empresariais apoiaram a desregulamentação da economia e a redução da intervenção estatal no setor.
Corrupção - Mas, já em 1991, as dificuldades encontradas pelo plano de estabilização, que não acabou com a inflação e aumentou a recessão, começaram a minar o governo. Circulam suspeitas de envolvimento de ministros e altos funcionários em uma grande rede de corrupção. Até a primeira-dama, Rosane Collor, dirirgente da LBA, foi acusada de malversação do dinheiro público e de favorecimento ilícito a seus familiares.
As suspeitas transformaram-se em denúncias graças a uma intensa campanha da imprensa. Em 25 de abril de 1992, Pedro Collor, irmão do Presidente, deu uma explosiva entrevista à revista "Veja". Nela, falou sobre o "esquema PC" de tráfico de influência e de irregularidades financeiras organizadas pelo empresário Paulo César Farias, amigo de Collor e caixa de sua campanha eleitoral. A reportagem teve enorme repercussão e a partir daí surgiram novas revelações sobre irregularidades no governo. Em 26 de maio, o Congresso nacional instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de irregularidades. Logo depois, a revista "ISTOÉ" publicou uma entrevista de Eriberto França, motorista da secretária de Collor, Ana Acioli. Ele confirmou que as empresas de PC faziam depósitos com regularidade nas contas fantasmas movimentadas pela secretária. Essas informações atingiram diretamente o Presidente.
Impeachment - Surgiram manifestações populares em todo o país. Os estudantes organizaram diversas passeatas pedindo o Impeachment do Presidente. Depois de um penoso processo de apuração e confirmação das acusações e da mobilização de amplos setores da sociedade por todo o país, o Congresso Nacional, pressionado pela população, votou o impeachment (impedimento) presidencial. Primeiramente, o processo foi apreciado na Câmara dos deputados, em 29 de setembro de 1992, e, depois, no Senado Federal, em 29 de dezembro de 1992. O Parlamento decidiu afastar Collor do cargo de Presidente da República e seus direitos políticos são cassados por oito anos. Foi também denunciado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de formação de quadrilha e de corrupção.

Fonte: História da República do Brasil